repara nas tuas mãos matilde, estão a tremer! o que trazes tu "camuflado" no teu coração aparentemente forte e mega determinado? conta-me, faz de mim um diário, um rascunho de telemóvel ou algo que o valha..
eu, matilde, confesso-te, querido diário, que trago no coração aquilo que nunca pensei vir a sentir numa noite destas, em tempos como estes em que sempre estive entregue às melhores maravilhas que alguém me colocou na linha do destino. não há cá amores ou a falta deles, más notas ou dramas em casa. eu nem estou habituada a escrever sobre isto, de repente fiquei com os "dedos secos" em vez da boca. aquilo que assola de facto o meu coração são coisas tão estranhas (ou simples, diria a minha mania de resolver tudo) como as minhas melhores. minto; como a minha melhor amiga.
em menos de duas horas já senti o meu coração acelerar, abrandar, acelerar, abrandar, acelerar... oh meu Deus, não consigo fazê-lo abrandar desta vez! calma, não entres em pânico maria matilde. isto é algum sintoma de peso na consciência? não pode, sinto-a livre no que te toca, querida Dália. mas então... porque raio sinto eu que tens tanta razão nessas palavras como a que eu por norma (penso que) tenho?
isto não faz sentido absolutamente nenhum. preciso de me sentar a conversar contigo; contar-te, confessar-te, humilhar-me, perguntar-te "o que se passa?" e por fim ouvir-te a tarde inteira enquanto acendemos cigarros atrás de cigarros com aquele isqueiro comprado há três anos.
bora?
pode desde que não te aproximes demasiado.
ResponderEliminarno mm sitio onde nos sentávamos as primeiras vezes. c toda a fé: bora!
ResponderEliminarps- n conseguiste esconder lá mt bem