domingo, 27 de março de 2011

eu confesso...

repara nas tuas mãos matilde, estão a tremer! o que trazes tu "camuflado" no teu coração aparentemente forte e mega determinado? conta-me, faz de mim um diário, um rascunho de telemóvel ou algo que o valha..
eu, matilde, confesso-te, querido diário, que trago no coração aquilo que nunca pensei vir a sentir numa noite destas, em tempos como estes em que sempre estive entregue às melhores maravilhas que alguém me colocou na linha do destino. não há cá amores ou a falta deles, más notas ou dramas em casa. eu nem estou habituada a escrever sobre isto, de repente fiquei com os "dedos secos" em vez da boca. aquilo que assola de facto o meu coração são coisas tão estranhas (ou simples, diria a minha mania de resolver tudo) como as minhas melhores. minto; como a minha melhor amiga. 
em menos de duas horas já senti o meu coração acelerar, abrandar, acelerar, abrandar, acelerar... oh meu Deus, não consigo fazê-lo abrandar desta vez! calma, não entres em pânico maria matilde. isto é algum sintoma de peso na consciência? não pode, sinto-a livre no que te toca, querida Dália. mas então... porque raio sinto eu que tens tanta razão nessas palavras como a que eu por norma (penso que) tenho? 
isto não faz sentido absolutamente nenhum. preciso de me sentar a conversar contigo; contar-te, confessar-te, humilhar-me, perguntar-te "o que se passa?" e por fim ouvir-te a tarde inteira enquanto acendemos cigarros atrás de cigarros com aquele isqueiro comprado há três anos. 
bora?

2 comentários:

  1. pode desde que não te aproximes demasiado.

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  2. no mm sitio onde nos sentávamos as primeiras vezes. c toda a fé: bora!
    ps- n conseguiste esconder lá mt bem

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