não mãe, não ponho em questão a liberdade e muito menos aquilo que me proporcionaram até aos dias de hoje. só me faz uma certa confusão que o meu choro não te mostre qual o meu maior ponto fraco. como é que é possível não chegares lá... como é que é sequer possível subires ao meu quarto e eu não conseguir olhar para ti depois de te confessar que há tão poucas coisas que me fazem mesmo feliz; e que é na família que todos encontramos o nosso ponto de equilíbrio mas que, surpreendentemente, a mim só me deixa mais nervosa e aborrecida. como?
tudo começou porque gosto de cozinhar sozinha. fico sem perceber se o defeito é meu, fruto de crises metade existenciais metade plausíveis (e extremamente razoáveis), ou é a minha mãe cansada das complicações que uma miúda rebelde cria...
contornando o titulo que hoje comandou o meu relógio, esta é a revolta que mais voltas dá na minha cabeça. o meu corpo, as frequências e os exames, a falta de sexo, a ansiedade habitual por qualquer coisa indefinida, o tédio dos dias iguais, a incompatibilidade entre alguém que eu julgo ou julgava ser compatível, (...) isto sim, são as mini-revoltas que ao pormenor fodem o meu esquema todo. não era suposto viver a minha vida quando sei que no fundo está a escorregar e eu deixo passar. não foi mesmo nada disto que eu imaginei mãe...
n leves as cenas tão a sério ;) sê mais chill
ResponderEliminaroh matilde, é bem fdd, nao imaginas como te percebo
ResponderEliminaracabas qnd?
ResponderEliminarsomos tão revoltados, até dói só de ver a revolta dos outros e a nossa.
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