sexta-feira, 9 de março de 2012

odeio ter que viver a minha vida à base do quase quando ao mesmo tempo me convenço de que estou a aproveita-la ao máximo tal como na verdade esperava. eu não faço ideia do estado em que estou ou o rumo que as coisas à minha volta levaram. eu não sei das minhas vontades ou raciocínios, não encontro as minhas amigas e nem sei onde procurar, estou cansada de tentar ser eu mesma mas nunca encontrar um ponto de equilíbrio entre mim e tudo o que está "lá fora". sinto-me perdida, completamente alucinada com uma vontade de querer ver tudo correr bem e frustrada por saber que acontece sempre ao contrário. 
queria que alguém me levasse pela mão, queria ir tomar café com as minhas amigas à sexta-feira ao final da tarde, queria fumar uma ganza e rir-me até ficar com dores de barriga... eu queria tanta merda, tanta. e faço de mim um trapo maior ainda por ter consciência de que quem me faz mal sou eu mesma acabando por sem querer magoar quem me quer bem. 
e depois disto qual é a conclusão que eu tiro todos os dias?
a) procura um psicólogo.
b) começa a gostar mais de ti. também vão gostar à tua volta

ou a mais fácil, c) és uma merda.
mesmo com três opções eu continuo à procura de qualquer coisa, o mínimo pormenor que faça de mim uma vítima e que com ele eu me possa desculpar de toda a porcaria que faço, digo ou não-faço. porque me sinto mais mal na maior parte das vezes do que na verdade bem. e eu nem sei até que ponto deva deixar que esse peso na consciência me leve! porque não sou nenhum demónio não é, e sei que apesar de ser difícil demonstrar os meu sentimentos a quem mais merece, eu só quero que gostem tanto de mim como eu de vocês.
e esta exteriorização matou a minha cabeça.

9 comentários:

  1. teus pensamentos = meus pensamentos

    ResponderEliminar
  2. eu percebo-te perfeitamente, matilde. mas tá nas tuas mãos de mudar esse sofrimento. bora aproveitar a vida, ela é tão curta. queres ir tomar café com as tuas amigas à setxa-feira ao final da tarde? vai! queres fumar uma ganzar e rir até ficar com dores de barriga? vai! n podemos perder-nos pensar em cenas rídiculas, só ficamos piores. força matilde! smpr em cima (eu n tnh jeito nenhum para este tipo de coisas)

    ResponderEliminar
  3. Deixa as coisas acontecerem. Faz cada coisa valer a pena e vais ver que isso muda *

    ResponderEliminar
  4. Aquilo é o que devemos fazer sempre.

    ResponderEliminar
  5. as vezes sao estes pedaços pesados que tens em ti e que guardas até ao rebentar da bolha para te libertares deles. e muitas vezes,nao te libertas. e sim, a hipótese c) é a mais fácil por que sempre nos foi mais simples o cómodo. o estar.o ficar. no fundo, no abismo. nem culpa nem culpado. ficarmos ali..quando so precisavamos de alguem..e porque nao,nos proprios? um beijinho matilde

    ResponderEliminar
  6. é mais ou menos isso. cada vez q venho aqui, o primeiro blog q visito é smpr o teu. a forma como tu escreves é excelente, men e os problemas são parecidos. nnc acabes c isto (A SÉRIO), seja para escrever coisas boas ou coisas más.

    ResponderEliminar